Era início dos anos dos anos 70. Um amigo bastante conhecido de todos do município veio \"fazer\" o curso de admissão na cidade.
O danado hospedou-se no Hotel Montalvânia... A sua primeira (e única) noite no hotel foi dramática... O nosso amigo não estava habituado com a energia elétrica, pois a dita não existia nos distritos (mesmo naqueles mais desenvolvidos)... O cara bebeu muita água antes de dormir... Lá pela meia noite, tudo escuro e o nosso amigo sem ter noção da localização do banheiro (mictório), encontrava-se numa situação aflitiva, bastante apertado e morrendo de vontade de tirar a água do joelho... Não conseguiu, sequer, localizar o interruptor para acender a luz.... A coisa foi apertando, apertando, apertando... até que o rapaz, não aguentando mais, virou-se para a parede e deu aquela aliviada (no espaço entre a cama e a parede).
Dormiu tranquilo. Levantou-se despreocupado pela manhão... O sujeito não suspeitava que o piso de cimento queimado (vermelhão) não absorvia o líquido derramado.
Quando Dona Mocinha (mãe de Doutor) foi arrumar o quarto deparou-se com aquela poça dágua salgada. Não deu outra: determinou sua imediata saída do hotel... O nosso amigo, cabisbaixo e envergonhado, foi hospedar-se na casa de Diomendes (aquela localizada bem na frente da casa de Euclides de Rafael).